terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Belezas de Porto Belo

Porto Belo SC - 5/5/2012

Nada melhor que revisitar a bela Porto Belo, um Município catarinense que empolga mesmo nós aqui do litoral, quanto mais os turistas que a descobrem e depois, na temporada seguinte, voltam porque não a esquecem... E é assim: eu volto sempre para gravar as imagens numa câmera, que nunca poderá reproduzir o que os nossos olhos vêem...

Porto Belo SC - 5/5/2012

Porto Belo SC - 5/5/2012

Porto Belo SC - 5/5/2012

Porto Belo SC - 5/5/2012Porto Belo SC - 5/5/2012Porto Belo SC - 5/5/2012Porto Belo SC - 5/5/2012Porto Belo SC - 5/5/2012Porto Belo SC - 5/5/2012
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Porto Belo - Maio 2012, um álbum no Flickr.

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segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

A praia do Araçá

Araçá - Porto Belo SC

A Praia do Araçá, em Porto Belo-SC, tem seu nome derivado de uma fruta típica da região. A praia tem um mar muito calmo, ótimo para banho. A região foi colonizada por açorianos e possui uma comunidade que preserva até hoje os costumes antigos de seus descendentes, como o boi-de-mamão e o pau-de-fita.

Araçá - Porto Belo SC

Araçá - Porto Belo SC

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Araçá - Porto Belo SC, um álbum no Flickr.

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domingo, 6 de janeiro de 2013

Os brindes

Primeiro foi aquela loja de vender discos lá de Porto Alegre que, na ânsia de passar adiante os LPs encalhados, anunciou o oferecimento de um quilo de feijão para o comprador de cada disco LP candidato eterno à prateleira.

Assim, o povo, que andava doido atrás da semente de faseolácea (é feijão numa apresentação mais puxada para o científico... queiram perdoar), não se incomodou de levar pra casa discos de Pedro Raimundo, Mário Mascarenhas, Dilu Melo etc. etc, contanto que lhe entregassem, em mão, o seu saquinho de feijão.

Agora é um contínuo de repartição que, desesperançado do abono e na certeza de que é difícil arranjar outro emprego nos dias que correm, fez da carestia um bico e está ganhando seu dinheirinho. O distinto levanta de madrugada, vai pra fila da carne e aguarda a sua vez. Como é dos primeiros na fila, consegue um quilo razoavelmente medido, quilo de carne este que leva para a repartição e rifa, na base de 10 pratas o bilhetinho de 001 a 100.

No fim da tarde, com os colegas todos torcendo em volta, faz o sorteio. O premiado leva um quilo de carne pra casa por 10 cruzeiros — preço ao alcance de todas as bolsas — enquanto o contínuo-açougueiro-banqueiro fica com uma abóbora de mil, pelo expediente.

Bem diz Tia Zulmira — prenhe de saber e transbordante de experiência — "quem se vira, se inspira". É um fato. A loja de discos aproveitou a falta de feijão para se livrar de discos encalhados, o contínuo aproveita a "carnestia" (como tão bem apelidou Primo Altamirando a falta de carne), para ganhar umpouco mais do que o salário ralo.

E a coisa vai pegando, como Deus é servido. Clubes da ZN estão organizando "biriba" aos sábados, para os sócios. Os prêmios lá estão, para quem quiser ver. Ao vencedor, três quilos de filé mignon, ao segundo colocado, três quilos de feijão ao terceiro, um quilo de feijão e outro de alcatra.

A ZS, por enquanto, vai se mantendo a fingir uma dignidade guaia, organizando no Country Club e demais clubes grã-finos seus concursos de "buraco", "biriba" ou "bridge", ofertando aos vencedores inúteis medalhas de ouro, prata ou bronze, que não servem para alimentar mais do que a vaidade.

Mas isto é por enquanto. Chegará o momento em que o alimento do estômago falará mais alto do que o alimento da vaidade, e a grã-finada larga pra lá essa besteira de medalha e adere aos prêmios já em uso na Zona Norte da cidade (residência da saudade — como quer o grande poeta urbano Orestes Barbosa). E nós veremos no Country um pai industrial torcendo para entrar um coringa no jogo da filha, para que ela faça canastra e ganhe um florido buquê de couve-flor.

Sim, irmãos, humânitas precisa comer, como diria o coleguinha Brás Cubas: ao vencedor, as batatas.
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Fonte: Tia Zulmira e Eu  - Stanislaw Ponte Preta - 6.ª edição - Ilustrado por Jaguar - EDITORA CIVILIZAÇÃO BRASILEIRA S.A.
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