quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Morro do Careca e vôo livre

Morro do Careca

Algumas fotos lá do Morro do Careca que tiramos entre 2011 e 2012, de onde podemos vislumbrar ao norte a linda Praia Brava de Itajaí, ao sul, em primeiro plano, a Praia do Buraco, ao fundo o Pontal Norte da orla marítima da extraordinária "Maravilha do Atlântico Sul" com seus prédios que fazem sombra, à tardinha, aos banhistas.

Morro do Careca

Morro do Careca

Morro do Careca

Morro do Careca

Morro do CarecaMorro do CarecaMorro do CarecaMorro do CarecaMorro do CarecaMorro do Careca
Morro do CarecaMorro do CarecaMorro do CarecaMorro do CarecaMorro do CarecaMorro do Careca
Morro do CarecaMorro do CarecaMorro do CarecaMorro do CarecaMorro do CarecaMorro do Careca
Morro do CarecaMorro do CarecaMorro do CarecaMorro do CarecaMorro do CarecaMorro do Careca

Morro do Careca e vôo livre, um álbum no Flickr.

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quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

O lindo Canto do Morcego

Itajaí SC - 31/8/2011

Fotos tiradas por mim e por meu filho em 31/08/2011 lá do farol de Cabeçudas. É bom guardarmos estas lembranças, pois foi aprovado um projeto pelos vereadores de nossa cidade (verticalização do Canto do Morcego) para urbanizar esse local tão encantador e agreste.

Itajaí SC - 31/8/2011

Itajaí SC - 31/8/2011

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Itajaí (SC) - Canto do Morcego, um álbum no Flickr.

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A vaca

Não foi muito longe não, foi na Avenida das Bandeiras — que é ali beirando a variante. Personagem : Uma vaca! A dita personagem vinha caminhando pela beira da Avenida das Bandeiras, com aquela dignidade que só as vacas têm, quando — súbito — resolveu atravessar para o outro lado. E vocês sabem como vaca é. Cismou e atravessou mesmo.

Vinha um caminhão disparado e não teve tempo de frear. Aí foi aquele acidente horrível. O caminhão pegou a vaca pelo meio e encaçapou-a legal, matando ali mesmo. O noticiário não explica se a coitada ficou em decúbito dorsal ou decúbito ventral, mas que morreu, lá isso morreu.

O caminhão deu no pé e nem prestou atenção; caminhão mata gente e não pára, vai travar por causa de vaca!

Aconteceu, porém, o que ninguém esperava. Um — com desculpa da má palavra — pedestre que a tudo assistira, em vez de ficar na moita e resolver o seu problema sozinho, saiu gritando pela aí:

— Tem uma vaca morta na estrada! Tem uma vaca morta na estrada!

No grito, a turma ouviu e só pensou em chã-de-dentro, alcatra, mocotó, filé. Alguns, mais requintados, na voz de vaca morta, passaram a entrever dobradinhas à moda do Porto, iscas de fígado à lisboeta, rabada com polenta, filé à Osvaldo Aranha (ou mesmo filé ao outro... Chateaubriand). Enfim, foi aquela ignorância.

O povo muniu-se de facas, machadinhas, canivetes e até tesouras de unhas para retalhar a falecida, na ânsia de melhorar o ragu. Os mais fortes conseguiram o lado bom da vaca, onde mora o mignon. Os mais fracos, ainda que intimidados, pegaram o miolo (miolo de vaca é como o de cronista menor, não tem muito proveito), outros franzinos levaram os rins, e assim por diante.

Dizem técnicos em talho que do boi só não se aproveita o suspiro, porque até a sua vergonha serve para adubar canteiros. Pois com a vaca atropelada foi pior.

Depois que acabou o pega, os que não tiveram vez chegaram de mansinho e repartiram os ossos, porque uma sopa razoável, hoje em dia", está custando mais caro do que prato feito reforçado em botequim de operário.

Dizem que o Sindicato dos Urubus vai protestar junto ao Dr. J. Karne e impetrar mandado de segurança.

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Fonte: Tia Zulmira e Eu  - Stanislaw Ponte Preta - 6.ª edição - Ilustrado por Jaguar - EDITORA CIVILIZAÇÃO BRASILEIRA S.A.
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