terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Navegay 2013


Mais uma vez, uma multidão entusiasmada compareceu ao Navegay (o maior bloco de sujos do Sul do Brasil) nesta segunda-feira. Veja as fotos de alguns blocos e foliões que deram cores, ousadia e alegria a um dos mais importantes eventos do Carnaval dengo-dengo (Navegantes-SC, 11/2/2013).









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Navegay 2013, um álbum no Flickr.

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quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

O lado pitoresco de Balneário Camboriú

O campeão absoluto: o folclórico e barulhento Chifrudo Praiano (tempo que não o vejo / foto de 2011).


Eis aqui algumas fotos curiosas. A cidade em si, fora da temporada, não passa dos seus 150 mil habitantes. Mas quando chega dezembro, Balneário Camboriú começa a se transformar, a agitar, e o número de pessoas aqui, cresce, multiplica, quadriplica e pode chegar a um milhão entre o Natal e o Ano Novo.

E no Calçadão da Avenida Central, deparamos com estátuas vivas, bonecas e bruxas. Nas areias da praia cresce o número de vendedores ambulantes batalhando para o sustento debaixo de sol todos os dias, e alguns destes, trajando roupas vistosas para chamar a atenção. Quase me esqueci do folclórico e campeão "chifrudo praiano"... Esse faz barulho! Selecionei algumas destas fotos interessantes que remontam de 2006 a 2013.

O triciclo do Capitão Gancho: aqui os piratas também são motoqueiros (fevereiro/2006).


A boneca Nina e ao lado deve ser a Bruxa de Blair (fotos de 2009, no Calçadão da Central).




Este simpático vendedor ambulante merece duas fotos aqui. Ele é muito criativo (fotos de 2011/2013)


As estranhas estátuas vivas no Calçadão. Mês passado só vi o da direita (foto fevereiro de 2009).


Esse amor de boneca é uma foto tirada no Calçadão da Central em janeiro/2013.


Mas bah! Viva esse gaúcho. Esse é dos meus. Um senhor de muito valor! (foto de outubro/2012).
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A volta do Dia da Sinceridade

Vocês queiram perdoar, sim? Queiram perdoar, mas vamos continuar imaginando coisas sobre o "Dia da Sinceridade", cujo bolamos em momento dos mais inspirados, escudados que estávamos na certeza de que dias como o "Dia das Progenitoras", "Dia da Reconciliação", "Dia do Papai" e outros de some-nos não tinham a menor importância do ponto de vista cívico, e, sim, do ponto de vista comercial.

Com aquela disposição de que sempre nos munimos, quando se trata de auxiliar o próximo a ter idéias mais felizes, bolamos o "Dia da Sinceridade", que não tem o mínimo cunho comercial e — muito pelo contrário — ajuda os leitores que aderirem a burilar o caráter, elemento da personalidade de cada um que — segundo Tia Zulmira — está para a consciência do indivíduo assim como a gomalina está para a cabeleira do Al Neto.

O "Dia da Sinceridade" lavará a alma de muita gente, mesmo essa gente inibida que passa o dia mentindo para conservar os honorários, tais como garotas-propaganda, locutores de rádio, ministros de Estado, vendedores ambulantes e cronistas mundanos. Isto para somente citarmos classes mais ou menos definidas dentro do panorama da insinceridade nacional e — por que não? — internacional.

No "Dia da Sinceridade", talvez para evitar futuros aborrecimentos, não seria conveniente visitar parentes, mas seria de boa monta entrar na Câmara dos Deputados e conversar um pouco com o deputado em quem votamos. Seria de bom alvitre também ligar o rádio para a Rádio Mundial e ouvir as pregações do Irmão Alziro Zarur.

Somos de opinião que um dia assim viria descomplexar (ou será extracomplexar? Verifique aí, Osvaldo) diversas classes trabalhadoras, como, por exemplo, a classe dos que vendem calçados. Isto é um exemplo, conforme vocês podem notar, trazido assim a esmo, só para melhor esclarecer a massa ignara.

Os vendedores de sapatos que, conforme tão bem assinalou o poeta Vinícius de Moraes, parecem Madalenas arrependidas pedindo perdão pelos sapatos, já que se ajoelham na frente do freguês para experimentá-los (não os fregueses, mas os sapatos), vivem na insinceridade. No entanto, vitoriosa a idéia do "Dia da Sinceridade", mesmo em sua postura costumeira, e talvez por causa dela, diriam para a dama elegante que insiste em comprar o sapato de couro de camelo: — Madame, não vai nessa. Esse camelo nasceu cavalo.

O modelo é uma fábrica de calos e o sapato entorta mais que boca de cantor de tango. A senhora compradora não se espantaria, pois era o dia supracitado, e agradeceria com um sorriso, não sem antes botar na mão do vendedor uma nota de duzentas pratas, aconselhando:

— Vá a um dentista, nego. Daqui de cima é que se tem uma idéia panorâmica de suas cáries.

O vendedor faria uma reverência, já de pé, e antes que a freguesa fosse embora, perguntaria risonho:

— A senhora não quer examinar a nossa coleção de ferraduras?

Grande dia, companheiros, o "Dia da Sinceridade".
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Fonte: Tia Zulmira e Eu  - Stanislaw Ponte Preta - 6.ª edição - Ilustrado por Jaguar - EDITORA CIVILIZAÇÃO BRASILEIRA S.A.
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