quinta-feira, 13 de junho de 2013

Alimentos mais contaminados por agrotóxicos

Todos sabem que frutas, legumes e vegetais em geral precisam receber produtos que combatem pragas no seu cultivo. O que muitos podem desconhecer são quais alimentos recebem as maiores quantidades de agrotóxicos, substâncias que chegam ao corpo quando ingerimos tais itens.

​O site The Huffington Post publicou a lista dos 12 alimentos mais contaminados nos Estados Unidos, examinados pela entidade sem fins lucrativos Environmental Working Group (EWG). A lista é conhecida como Dirty Dozen, algo como os 12 sujos.

A maçã lidera o ranking há nove anos seguidos. A lista é feita com a análise de 48 alimentos e, segundo a entidade, 67% deles ainda carregam pesticidas mesmo depois de lavados.

Segundo estudos, agrotóxicos estão associados a problemas de saúde, principalmente em crianças. Também podem ser carcinogênicos, bem como alterar a produção hormonal do organismo.

Confira a lista:

Maçãs
99% das amostras testadas demonstraram a presença de pelo menos um tipo de agrotóxico

Morangos
Trata-se do segundo alimento mais contaminado segundo análise de organização sem fins lucrativos

Uvas
As amostras verificadas pela Environmental Working Group (EWG) identificaram 15 tipos de substâncias tóxicas na fruta

Salsão
Foram identificados 13 diferentes tipos de agrotóxicos no alimento

Pêssegos
As frutas ficaram em quinto lugar entre os alimentos mais contaminados com pesticidas

Espinafre
Entre os vegetais, é o segundo mais contaminado segundo análise feita por entidade que verifica nível de agrotóxicos em alimentos

Pimentões
Foram encontrados resíduos de 15 pesticidas no alimento

Nectarinas
Em todas as amostras testadas da fruta foram identificados agrotóxicos

Pepinos
Ocupa o nono lugar na lista dos alimentos mais contaminados

Batatas
Segundo análise da Environmental Working Group (EWG), os alimentos também estão repletos de agrotóxicos

Tomates-cereja
Contém 13 tipos diferentes de pesticidas

Pimentas
Ocupam a 12ª posição entre os alimentos mais contaminados com agrotóxicos

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Fonte: Ponto a Ponto Ideias / Terra
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sábado, 8 de junho de 2013

Distúrbios do sono e suas consequências

Excesso de trabalho, estresse, insônia, acúmulo de tarefas e distúrbios do sono são alguns dos vilões mais comuns de uma boa noite de descanso. Um estudo realizado em janeiro de 2013 pelo Instituto de Pesquisa e Orientação da Mente (IPOM) afirma que 69% dos brasileiros avaliam seu próprio sono como ruim e insatisfatório, com problemas que vão desde a dificuldade para pegar no sono até acordar diversas vezes durante a noite.

Embora as poucas horas de sono já façam parte da rotina dos brasileiros, dormir menos do que o recomendado (de seis a oito horas) pode afetar a nossa saúde como um todo - funções que muitas vezes nem imaginamos estar relacionadas ao sono. Quer descobrir como a falta de sono afeta o seu corpo? Confira os que os especialistas dizem sobre o assunto.

Afeta o emagrecimento

Durante o sono nosso organismo produz a leptina, um hormônio capaz de controlar a sensação de saciedade ao longo do dia. Por isso, pessoas que dormem pouco produzem menores quantidades desse hormônio. Além disso, quem tem o sono restrito produz mais quantidade do hormônio grelina, que provoca fome e reduz o gasto de energia. "A consequência é a ingestão exagerada de calorias durante o dia, pois o corpo não se sente satisfeito", explica a endocrinologista Alessandra Rasovski, da Sociedade Brasileira e Endocrinologia e Metabologia. Segundo um estudo feito na Universidade de Chicago, pessoas que dormem de seis a oito horas por dia queimam mais gorduras do que aquelas que dormem pouco ou tem o sono fragmentado. A pesquisa afirma que a falta de sono reduz em 55% a queima de gordura.

Impede a conservação da memória

"O sono é uma etapa crucial para o cérebro transformar a memória de curto prazo relevante em memória de longo prazo", afirma o neurologista André Felicio, da Academia Brasileira de Neurologia. O especialista explica que, durante a noite, o cérebro faz uma varredura entre as informações acumuladas, guardando aquilo que considera primordial, descartando o supérfluo e fixando lições que aprendemos ao longo do dia. "Por esse motivo, quem dorme mal costuma sofrer para se lembrar de eventos simples, como episódios do dia anterior ou nomes de pessoas próximas", diz.

Enfraquece a imunidade

É durante o sono que acontecem diversos processos em nosso organismo, dentre elas a produção de anticorpos. De acordo com um estudo da Universidade de Chicago (EUA), dormir pouco reduz a função imune e o número de leucócitos, células responsáveis por combater corpos estranhos em nosso organismo. Segundo a pesquisa, quem dormia quatro horas por noite por uma semana tinham os anticorpos reduzidos pela metade, quando comparados aqueles que dormiram até oito horas. 

Altera o funcionamento do metabolismo

As mudanças no ciclo do sono podem atrapalhar a síntese dos hormônios de crescimento e do cortisol, já que ambos são produzidos enquanto dormimos. "Os maiores efeitos dessa deficiência são despertar cansado, a dificuldade de raciocínio e a ansiedade, que podem interferir na realização de tarefas do cotidiano, levando a problemas como déficit de atenção, acidentes de trânsito, indisposição física, irritabilidade e sonolência", diz a endocrinologista Alessandra.

Leva ao envelhecimento precoce

Durante o sono, produzimos hormônios "rejuvenescedores", como a melatonina e o hormônio do crescimento. "Esses hormônios exercem funções reparadoras e calmantes para a pele, e a falta de sono impede que o corpo descanse adequadamente", afirma a endocrinologista Alessandra. Os maiores resultados disso são uma pele sem viço e com olheiras. O estresse provocado pela falta de sono também favorece o aparecimento de rugas.

Interfere na produção de insulina

Pessoas com diabetes que tem um sono insuficiente desenvolvem uma maior resistência insulínica, tornando o controle da doença mais difícil. É o que afirma um estudo feito pela Northwestern University, dos Estados Unidos. Os pesquisadores concluíram que portadores de diabetes que dormem mal tinham 82% mais resistência à insulina que os portadores com sono de qualidade. Além disso, a falta de sono adequado pode favorecer o aparecimento de diabetes tipo 2 em quem não tem a doença. "É durante o sono que o corpo estabiliza os índices glicêmicos, por isso quem não tem um sono de qualidade sofre com o descontrole do nível de glicose, podendo desenvolver diabetes", explica a endocrinologista Alessandra.

Desregula a pressão arterial

A neurologista Rosa Hasan, responsável pelo Laboratório do Sono do Hospital São Luiz, explica que a dificuldade em descansar durante a noite é equivalente a um estado de estresse, aumentando a atividade da adrenalina no corpo. "Uma noite mal dormida deixa o organismo em estado de alerta, aumentando a pressão sanguínea durante a noite", explica a especialista. Ela afirma que com o tempo essa alteração na pressão sanguínea se torna permanente, gerando a hipertensão.

Afeta o desempenho físico

"Um sono incompleto é uma das principais causas de fadiga ou baixo desempenho motor", afirma o neurologista André. Quando dormimos profundamente e sem interrupções, nosso corpo começa a produzir o hormônio GH, responsável pelo nosso crescimento, e que começa a ser sintetizado só 30 minutos depois de começarmos a dormir. "O hormônio do crescimento tem como funções ajudar a manter o tônus muscular, evitar o acúmulo de gorduras, melhorar o desempenho físico e combater a osteoporose", explica a endocrinologista Alessandra.

Prejudica o humor

"A falta de sono faz com que o cérebro não descanse plenamente, prejudicando a comunicação entre os neurônios", explica o neurologista André. E os neurônios são os responsáveis por produzir os neurônios relacionados ao nosso bem-estar, como a serotonina. "Por isso que um sono deficiente impacta o nosso bom-humor de forma direta, podendo até favorecer quadros de depressão."

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Fonte: Minha Vida
Texto: Carolina Gonçalves
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sexta-feira, 7 de junho de 2013

Inferno nacional

A historinha abaixo transcrita surgiu no folclore de Belo Horizonte e foi contada lá, numa versão política. Não é o nosso caso. Vai contada aqui no seu mais puro estilo folclórico, sem maiores rodeios.

Diz que era uma vez um camarada que abotoou o paletó. Em vida o falecido foi muito dado à falcatrua, chegou a ser candidato a vereador pelo PTB, foi diretor de instituto de previdência, foi amigo do Tenório, enfim... ao morrer nem conversou: foi direto para o Inferno.

Em lá chegando, pediu audiência a Satanás e perguntou:

— Qual é o lance aqui?

Satanás explicou que o Inferno estava dividido em diversos departamentos, cada um administrado por um país, mas o falecido não precisava ficar no departamento administrado pelo seu país de origem.

Podia ficar no departamento do país que escolhesse.

Ele agradeceu muito e disse a Satanás que ia dar uma voltinha para escolher o seu departamento. Está claro que saiu do gabinete do Diabo e foi logo para o Departamento dos Estados Unidos, achando que lá devia ser mais organizado o inferninho que lhe caberia para toda a eternidade.

Entrou no departamento dos Estados Unidos e perguntou como era o regime ali.

— Quinhentas chibatadas pela manhã, depois passar duas horas num forno de 200 graus. Na parte da tarde: ficar numa geladeira de cem graus abaixo de zero até as 3 horas, e voltar ao forno de 200 graus.

O falecido ficou besta e tratou de cair fora, em busca de um departamento menos rigoroso. Esteve no da Rússia, no do Japão, no da França, mas era tudo a mesma coisa. Foi aí que lhe informaram que tudo era igual: a divisão em departamento era apenas para facilitar o serviço no Inferno, mas em todo lugar o regime era o mesmo: quinhentas chibatadas pela manhã, forno de 200 graus durante o dia e geladeira de 100 graus abaixo de zero, pela tarde.

O falecido já caminhava desconsolado por uma rua infernal, quando viu um departamento escrito na porta: Brasil. E notou que a fila à entrada era maior do que a dos outros departamentos. Pensou com suas chaminhas: "Aqui tem peixe por debaixo do angu."

Entrou na fila e começou a chatear o camarada da frente, perguntando por que a fila era maior e os enfileirados menos tristes. O camarada da frente fingia que não ouvia, mas ele tanto insistiu que o outro, com medo de chamarem a atenção, disse baixinho:

— Fica na moita, e não espalha não. O forno daqui está quebrado e a geladeira anda meio enguiçada. Não dá mais de 35 graus por dia.

— E as quinhentas chibatadas? — perguntou o falecido.

— Ah... o sujeito encarregado desse serviço vem aqui de manhã, assina o ponto e cai fora.

_________________________________________________________________________ Fonte: Tia Zulmira e Eu - Stanislaw Ponte Preta - 6.ª edição - Ilustrado por Jaguar - EDITORA CIVILIZAÇÃO BRASILEIRA S.A.
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